sexta-feira, 17 de agosto de 2007

La vie est une phrase interrompue...




Victor Hugo (1802-1885), poeta, novelista e dramaturgo francês cujas volumosas obras constituíram para um grande impulso, possivelmente o maior dado por uma obra singular, ao romantismo da França.E eu (paticuparmente) sou apaixonadissima por sua capacidade de tentar mudar a sociedade e nao de sociedade...


Voeu – VICTOR HUGO
Desejo

Si j’étais la feuille que roule
se eu fosse a folha que gira

L’aile tournoyante du vent,
a asa girando do vento,

Qui flotte sur l’eau qui s’écoule,
Que flutua na água que escorre,

Et qu’on suit de l’oeil en rêvant;
sonhando e seguindo com olhar;

Je me livrerais, fraîche encore,
Eu me libertaria ainda pura,

De la branche me détachant,
me soltando do ramo da planície,

Au zéphyr qui souffle à l’aurore,
O zéfiro que sopra na aurora

Au ruisseau qui vient du couchant.
O riacho que vem do poente

Plus loin que le fleuve, qui gronde,
mais distante do rio que ribomba,

Plus loin que les vastes forêts,
É mais distante do que as mais vastas florestas,

Plus loin que la gorge profonde,
É mais distante que a garganta profunda,

Je fuirais, je courrais, j’irais !
Eu fugirei, eu correrei, eu irei

Plus loin que l’antre de la louve,
Mais distante que o antro da loba

Plus loin que le bois des ramiers,
Mais longe que o bosque dos ramos secos

Plus loin que la plaine où l’on trouve
Mais distante da planície onde acho…

Une fontaine et trois palmiers;
Uma fonte e três palmeiras;

Par delà ces rocs qui répandent
além das rochas que se espalham

L’orage en torrent dans les blés,
A tempestade em torrente no campo de trigo,

Par delà ce lac morne, où pendent
Além deste lago morno ou pendente

Tant de buissons échevelés ;
Tanto as moitas descabeladas;

Plus loin que les terres arides
Distante das terras áridas…

Du chef maure au large ataghan,
Do chefe dos mouros do amplo ataghan

Dont le front pâle a plus de rides
cuja pálida testa tem rugas

Que la mer un jour d’ouragan.
Do mar num dia de furacão

Je franchirais comme la fleche
Eu alcançarei como uma flecha

L’étang d’Arta, mouvant miroir,
O açude d´Arta movimentando o espelho,

Et le mont dont la cime empêche
E o monte cujo o cume impede

Corinthe et Mykos de se voir.
Corintio e Mykos de se olhar.

Comme par un charme attirée,
como por um encanto atraído

Je m’arrêterais au matin
eu pararei de manhã

Sur Mykos, la ville carrée,
Sobre Mykos a vila quadrada

La ville aux coupoles d’étain.
A cidade com cúpulas de estanho

J’irais chez la fille du prêtre.
Eu irei na casa da filha do padre.

Sem comentários: