sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Meu Tempo Que É Teu


A brisa da tua lembrança
Acaricia os meus olhares
Não são os olhos do passado
Nem uma indecisa nostalgia
Que te guardam e sabem de ti
É no agora que te desconhece
E que ignora o som da tua voz
Ou o teu sorriso em meus lábios
Que sempre estás e permaneces
Nem a solitude, nem as mãos vazias
Tampouco o cansaço do tempo
Ou a lucidez e precisão dos relógios
Consumindo todos os minutos
Que não sabem da minha espera
Levam-te do brilho dos meus olhos
Ignoto tempo que corre para a eternidade
Desconhecendo que é em meu coração
Que ela habita desde o dia
Em que acordaste em meus olhos...

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