terça-feira, 11 de novembro de 2008

Lira Romantiquinha


Por que me trancas o rosto e o sorriso e assim me arrancas
do paraíso?
Por que não queres deixando o alarme (ai, Deus: mulheres) acarinhar-me?
Por que cultivas as sem perfume e agressivas flores do
ciúme? Acaso ignoras que te amo tanto, todas as horas,
já nem sei quanto?
Visto que em suma é todo teu, de mais ninguém, o peito meu?
Anjo sem fé nas minhas juras porque é que me angustias?
Minh'alma chove frio e tristinho, não te comove este versinho?

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