sexta-feira, 20 de junho de 2008
Amor...
Aproxima-te … lentamente… com serenidade... como se eu fosse o trajecto que timidamente vens percorrer e o destino que vens conquistar.
Fica perto… o suficiente para te ouvir respirar, para sentir o teu coração bater, para absorver o calor que se te evapora da pele.
Contempla-me… como se eu fosse uma peça rara de fino cristal, um quadro valioso de um pintor famoso, uma gota de orvalho, singela, sobre o corpo aveludado de uma rosa. Sente-me... como se eu fosse um farrapo delicado de nuvem que esvoaça pelas janelas da tua vida.
Toca-me... com delicadeza… como se eu fosse um pássaro acabado de nascer e desliza... desde a ponta dos dedos, passa pelas minhas mãos e vai subindo pela minha pele trémula e macia. Repousa o teu toque no meu rosto e segura-o… como se fosse o teu bem mais precioso. Deixa que a tua boca descubra o mel da minha boca e que os nossos lábios se unam num momento mágico de prazer. Permite ao teu nariz deslizar sobre as curvas do meu pescoço alvo e inalar da minha pele o meu aroma quente de mulher, o meu perfume fresco de menina.
Desnuda o meu corpo frágil e liberta-me de tecidos e pudores e deita-me numa cama feita de amor, com edredons de penas feitos de desejo, lençóis bordados de carinho, almofadas engomadas de mimos.
Prepara-me um leito onde me sinta protegida, onde me aninhe em ti e me possa perder para me encontar.
Solta a tua voz em doces ecos ao meu ouvido, faz-me crer que sou única, que sou diferente, que sou especial.
Não prometas nada que não possas cumprir, não jures nada que não sintas, não queiras nada que não possas ter… não ofereças nada que não tenhas...
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Bruzudangas da Bruzudunga.
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