sexta-feira, 21 de março de 2008
O último poema
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Marcadores:
Manuel Bandeira
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário